quinta-feira, 5 de março de 2009

Amor e sexo por toda a vida


























A fórmula do amor eterno

  A ciência já sabe explicar por que alguns casais mantêm a atração sexual durante décadas. Como isso pode ajudar você a encontrar e manter o parceiro ideal.

 O Segredo da paixão eterna é a ativação de um circuito na área tegmentar ventral no centro da cabeça.
 A área tegmentar ventral é acionada quando algo nos dá prazer. Os pesquisadores das universidades Rutgers e Stony Brook, nos Estados Unidos, detectaram em imagens computadorizadas um pequeno ponto de luz, indicador desse circuito cerebral em atividade, nas pessoas que têm relacionamentos estáveis. Pode ser a prova de que não é uma ilusão a paixão que permanece tão intensa quanto no primeiro dia.
 
 As características físicas, sem surpresa , parecem ser  estímulos iniciais da paixão.


  - Bons indicativos de vigor

  As mulheres prestariam mais atenção ao rosto dos homens do que ao corpo
porque a face masculina mostra sinais de virilidade, como ter os maxilares largos. Como homens são esculpidos pela ação da testosterona, o hormônio determinante nos homens, seriam sinais inequívocos de masculinidade.

 No caso dos homens, cintura fina e quadris largos estariam entre as características mais observadas e desejadas nas mulheres. Um estudo da universidade do Texas apontou que a cintura fina (a esbelta, claro) foi a parte do corpo feminino mais citada em obras da literatura inglesa entre os séculos XVI e XVIII, da poesia chinesa do século IV ao século VI e de clássicos da literatura indiana entre os séculos I e III da era cristã.
A falta de cintura e as gordurinhas estariam relacionadas à infertilidade.
O tamanho ideal da cintura feminina seria 70% da circunferência do quadril.


 Os avanços da ciência nos últimos anos podem ajudar na busca pelo parceiro ideal, sim. As Técnicas de mapeamento do cérebro já conseguem mostrar o que acontece com ele quando estamos apaixonados. E a genética esta ajudando a explicar por que nos sentimos atraídos por determinadas pessoas e por outras que teriam tudo para nos atrair se tornarão, no máximo bons amigos. Já são vendidos testes genéticos com a promessa de unir casais que teriam literalmente nascido um para o outro. Pode ser um pouco precipitado, considerando o estágio atual das pesquisas. Mas até que ponto a ciência pode determinar por quem nos apaixonamos? Os sintomas clássicos do surgimento da paixão. O frio no estômago e as mãos suando. Poderiam ser trocados por um impessoal exame de laboratório?



 Para algumas pessoas, isso já é realidade. Por U$1.995,95, a empresa norte americana Scientific Match diz encontrar o parceiro mais compatível geneticamente com seus clientes. O exame está disponível em algumas regiões dos Estados Unidos. No laboratório suiço GenePartner um serviço semelhante custa U$ 299. Casais que queiram se certificar de que seus perfis genéticos combinam tem de desembolsar U$ 399. Sete Brasileiros já solicitaram os serviços do GenePartner.

 Encontrar o parceiro ideal, prometem essas empresas, não exigem mais produzir-se, frequentar bares e festas para solteiros ou enviar bilhetinhos amorosos. Basta passar no interior da bochecha uma haste de algodão previamente encomendada e enviar de volta, pelo correio, essa amostra de saliva e células da mucosa interna da boca. 

 A compatibilidade genética é determinada pela análise dos genes. Eles controlam como o sitema de defesa do organismo reconhece e combate invasores, como fungos e bactérias. Quanto mais diferentes forem estes genes entre os parceiros maior seria a compatibilidade. É a lógica da sobrevivencia da espécie. Quanto maior a diferença entre os genes dos parceiros, maior a chance de produzir filhos resistentes a doenças.

 Estudos sugerem que os genes influenciam o odor e a saliva. Isso explica porque os parceiros mais "compatíveis" (aqueles com genes mais díspares) teriam um beijo bom e um cheiro irresistível, enquanto entre aqueles com perfil genético parecido "a química não rola".

 Por enquanto, conhecer a fisiologia das emoções ainda não garante a eficácia dos testes genéticos para encontrar o companheiro ideal nem o desenvolvimento de uma poção do amor. Mas ajuda entender que é normal a relação esfriar. Que a dor de um rompimento vai passar assim que a química alcabar. E que estaremos com o coração - e o cérebro - livre para olhar para outro homem de maxilar largo ou para outro mulher de cintura fina. 

 É a nossa natureza. 

 Ainda assim é dificíl explicar como as dicas da genética e as características físicas e comportamentais consideradas atraentes se transformam em um sentimento arrebatador.


Super Técnico
 ajr.tri@hotmail.com